In dubio pro hell: punitivismo e resistência é o volume final da quadrilogia In dubio pro hell, iniciada em 2014 com o primeiro livro publicado em parceria, que tinha o subtítulo profanando o sistema penal. Seis anos depois, estamos lançando quatro volumes simultaneamente: o primeiro deles já na quarta edição e o segundo, In dubio pro hell: neopenalismo e constrangimentos democráticos, alcançando a segunda edição.

A disposição da emais editora para apostar no projeto fez com que mais dois volumes fossem organizados: In dubio pro hell: fascismo e poder punitivo e o livro que você tem em mãos. Alguns dos textos aqui reunidos nos são muito caros.

O oculto inquisitório e o inquérito policial como monumento foi escrito em parceria, em homenagem a Fauzi Hassan Choukr; A sanha punitivista e a estigmatização gremista foi marcante pelo diálogo travado por Salah com o professor Agostinho Ramalho Marques Neto; igualmente instigantes são as incursões de Alexandre na psicanálise, por força da interlocução com Jacinto Coutinho, que encontram-se aqui reunidas, como em “A felicidade deve ser concedida pelo Poder Judiciário?”, por exemplo.

Voando solo, transitamos pela esfera dos ensaios (O Direito Penal e o fim da vida na Terra e O Velho do Saco e a sedução do poder punitivo: somos todos crianças malvadas) e pelo terreno da ironia (McDonaldização do Processo Penal e os jus analfabetos funcionais e Quando o juiz veste Prada, a súmula vira moda), além de muitas outras aventuras para além do senso comum jurídico. Alguns textos estão desenvolvidos nas obras posteriores dos autores, mas fica o registro histórico das reflexões que julgamos, ainda, atuais. Esperamos que vocês gostem desses textos como nós gostamos deles.

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